Fiquei, como é natural, muitíssimo contente! São, sem dúvida, duas boas notícias!
A primeira boa notícia é que, segundo o Dr. Teixeira Mota, distinto Advogado dos vendedores do Mercado da Verderena, ele "acredita que até ao final de Setembro, data prevista para o encerramento do mercado, estará encontrado um terreno alternativo no perímetro do Barreiro."
Fico muito feliz, por duas razões: a primeira é que, assim, ficará, aparentemente, resolvido o problema dos vendedores do Mercado da Verderena que quiserem continuar a vender num mercado com aquelas características; a segunda é que, solucionado o problema resultante do fim abrupto desse mercado, agora, o Projecto de criação do "Mercado de Rua Marquês de Pombal", como instrumento essencial de uma Estratégia global de Requalificação, Recuperação e Desenvolvimento do Barreiro Velho, poderá avançar sem o "ruído de fundo" de uma hipotética "transferência" do chamado Mercado de Levante para o Barreiro Velho, tout court, que só se eu fosse completamente idiota é que alguma vez teria imaginado!
A segunda boa notícia é que, de acordo com o mesmo causídico barreirense, "também foi entregue um regulamento de funcionamento do espaço" e "os vendedores estão dispostos a aumentar a sua contribuição financeira anual para que o défice fique ultrapassado e podem até reduzir os seus espaços de venda e deixar os carros num outro local, para ser mais fácil encontrar uma solução".
Isto é, os vendedores que forem para o Mercado de Levante, na nova configuração, habituar-se-ão, voluntariamente, àquilo que, desde o início, considerei como fundamental: um Regulamento - cuja proposta apresentei, desde logo - espaço modular e confinado e veículos fora do recinto.
Depois, será muito mais fácil para eles quando quiserem montar banca no "Mercado de Rua Marquês de Pombal"!
7 comentários:
« Depois, será muito mais fácil para eles quando quiserem montar banca no "Mercado de Rua Marquês de Pombal"!»
E ele a dar-lhe ...
Meu caro amigo (e brilhante cidadão) António Cabós:
Partilho da tua satisfação e, evidentemente, congratulo-me (contigo) quanto à 1/2 derrota do teu meritório projecto "Mercado de Rua Marquês de Pombal".
Aliás, por teres destacado a minha "oposição" (sempre amiga e que, neste tempo verdadeiramente crucial da História do Barreiro, representa efectiva vontade de intervir), aproveito para clarificar o seguinte:
1) Originariamente, tal como por ti apresentado, o "Mercado de Rua Marquês de Pombal" consistia num "projecto estruturado que pretende ser uma alternativa de localização para o mercado da Verderena (...) e simultaneamente um motor de revitalização do Barreiro Velho" (sic).
2) Ora, foi quanto (e unicamente quanto) à vertente "alternativa de localização para o mercado da Verderena" que eu imediata e veementemente me opus (e continuaria a opor). Tenho, aliás, orgulho dessa "oposição", própria de barreirense descendente de muitos barreirenses (alguns dos quais por aqui viveram antes da famigerada "vila operária" e do actual subúrbio "popular").
3) A minha oposição não se confunde, pois - e, logo, não deveria ter sido associada - com (outras) oposições fundadas em argumentos que jamais poderiam ser os meus.
4) O teu (notável, por muito que alegues o contrário) instinto político e o teu bom senso rapidamente te levaram a evidente "revisão de tese". Ainda bem! A descomplexada e generosa evolução é-te, aliás, inata (e, por isso, lhes és tão superior, a eles, os aparelhados dos sistemas). Mas, Cabós, não vale negar a dita "revisão" que, designadamente pela sua rapidez, me deixou num campo que não é/era o meu.
5) E como me situo eu quanto ao "Mercado de Rua Marquês de Pombal" na sua vertente "motor de revitalização do Barreiro Velho"? A resposta é simples: não me oponho mas não acredito que o "Mercado de Rua Marquês de Pombal" possa ser "motor de revitalização do Barreiro Velho"!
6) Estou, porém, disposto a colaborar, no plano de eventual estrutura da sociedade civil (integrada, multidisciplinar e necessariamente independente) que estude e trabalhe no sentido da reinvenção do Barreiro Velho (e, desejavelmente, de outras zonas estratégicas do Barreiro). Sugiro até a breve constituição, em alternativa ou cumulativamente com a entidade societária e, logo, de fim lucrativo, SDBV, de "associação barreirense de reflexão estratégica". Que me dizes/dizem?
7) É, aliás, no âmbito das invocadas preocupações mais alargadas, que, desde já, aproveito para declarar a minha frontal oposição quanto a qualquer uma das duas hipotéticas localizações alternativas da Feira da Verderena que se encontram especificamente identificadas na notícia em apreço.
Cumprimentos muito amigos.
Victor Sérgio de Castro Nunes.
(num assunto desta importância, manda o bom senso que profira a seguinte "declaração de interesses": embora de modo completamente livre e, a acrescer, distante de "bases", "aparelhos" ou "órgãos", o subscritor deste comentário - e das sugestões nele contidas - é, ao menos por ora, militante do PSD).
“Para o engenheiro ( Costa Lobo ), a inovação e a criatividade são características que devem estar presentes na transformação de uma área: ”Devemos saber o que mudar e como”. E para o fazer tem de haver uma planificação complementar, o que implica planos e gestão, e nessa planificação diz propor a terceira solução, ou seja: “o que ninguém tinha pensado”. Uma ideia complementar diferente mas que acaba por satisfazer as partes.”
Rostos:
http://www.rostos.pt/paginas/inicio2.asp?jornal=18&revista=5&cronica=80769&mostra=2
Deu ( Costa Lobo ) como exemplo o de alguém que “entra numa loja para comprar uma gravata azul ( acho que foi assim que ele disse...) e acaba por sair da mesma com um “pullover” amarelo...”
A contra-informação como forma de protesto em:
http://eusoucontraomercado.blogspot.com/
o seu discurso é autista e o final do texto ridiculo.
acha mesmo que é de um mercado que aquela zona precisa para resolver os problemas?
nao acha que está a exagerar na "tese" que pouca ou nenhuma validade tem.
esses moradores de quem fala e diz que apoiam a ideia, mas ninguém viu e ninguem conhece.
dedique-se à pesca caro cidadao, dedique-se à pesca.
Caro Anónimo anterior,
NÃO HABIA NESSESSIDADE, não acha ?
Zé.
Quer ouvir falar deles como? Com a internet que eles não têm, pelos contactos jornalísticos que não conhecem ou pelo seu telemovel cujo numero eles vao adivinhar?
Va la falar com eles, mas fale com todos, nao so com os que ja conhece.
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