quarta-feira, 12 de setembro de 2007

UM ESCLARECIMENTO NECESSÁRIO:

À atenção de:

S.I.R.B. “Os Penicheiros”, Agrupamento nº 690 do C.N.E, demais Associações do Barreiro Velho, Associação de Comércio e Serviços do Barreiro e Moita, Operadoras de Telecomunicações, P.S.P. e A.S.A.E.


No passado dia 7 de Setembro, recebi a seguinte mensagem electrónica, enviada do endereço sirb@sapo.pt, indicando como assunto a palavra “protesto”:

Em relação à proposta que corre sobre o mercado a implementar na Rua Marques de Pombal e no Largo da Igreja e em que o nome desta Colectividade aparece como indiciador de apoio, em algumas opiniões que conhecemos e que também estão escritas, repudiamos a utilização abusiva do nome desta Colectividade.

Os Corpos Dirigentes nunca para tal foram consultados, além de que a posição que têm não vai no sentido de estarem de acordo com tal proposta.

A DIRECÇÃO

Respondi, de imediato, “a quente”, da seguinte forma:

Boa tarde

Não faço ideia onde foram buscar tal informação de que a SIRB, de que, aliás, sou sócio, aparece como "indiciador de apoio".

Quando apresentei a proposta, que está disponível em http://www.artbarreiro.com/noticias/2007/mmpombal/mmp.pdf, na página 11, aparece um conjunto de parcerias e apoios e colaborações que seriam necessários para que o Projecto fosse levado para a frente. entre eles todas as colectividades do Barreiro Velho, incluindo a SIRB.

E no meu blog e numa entrevista, a propósito da necessidade de Audição das populações, indiquei a SIRB como sendo o local ideal para albergar uma reunião desse tipo.

Nada mais.

Resta dizer que o signatário fica esclarecido de que a Direcção da SIRB, mesmo sem a conhecer, como se vê pelo comentário que sobre alegados anúncios de apoio fizeram, há-de ter reunido para deliberar sobre o assunto e "a posição que têm não vai no sentido de estarem de acordo com tal proposta".

Resta saber o que pensam os sócios.

António Cabós Gonçalves

Sócio nº 1293

Ontem, fui abordado na rua, simpaticamente, por um dirigente do Agrupamento 690 do Corpo Nacional de Escutas que me transmitiu o desagrado daquela Instituição pelo facto de o seu nome vir referido no Projecto que apresentei no passado dia 31 de Julho, sob o título “Apoios e colaboração.

Aquele dirigente referiu-me que, tendo lido o Projecto com atenção, percebeu que essa referência era feita em relação aos “Parceiros Sugeridos” - título que encimava a página – para o futuro, aquando da execução de todo o Projecto e não aos apoios recebidos e colaboração recebidos para a apresentação do Projecto, tanto mais que estes vêm referidos na página 13 do Projecto:





A verdade é que o referido Agrupamento foi alertado para a eventual confusão, por responsáveis de outra Instituição, e os seus Dirigentes estão preocupados com as interpretações que, a partir desse equívoco, podem surgir.

Após esta conversa, percebi que, se calhar, o erro tinha sido meu e a deficiência de compreensão sobre o que eu tinha querido dizer, pode dever-se, admito-o, a uma insuficiência de comunicação de que não me apercebi. Em suma, devia ter sido mais claro e não fui!

Na verdade, na página 10 do documento que apresentei escrevi o seguinte:

Uma actuação global e integrada

Para que este plano tenha sucesso, é necessário que todos os intervenientes adoptem uma atitude colaborante na busca de soluções, na formatação global do projecto e na gestão do mesmo.

À Câmara cabe assegurar a proibição de estacionamento entre as 6:00 e as 19:00 dos dias de mercado e a limpeza e lavagem de ruas antes da abertura e até 2 horas após a realização do Mercado. E o encerramento ao trânsito, definitivo na última fase.

Torna-se essencial que a Câmara e a Assembleia aprovem uma isenção de taxas e um processo especialmente ágil de apreciação e aprovação de todos os projectos para a recuperação dos imóveis destinados a habitação ou à adaptação, para instalação ou remodelação de estabelecimentos de artesanato, de venda de artigos alimentares, roupa, produtos naturais e biológicos e cafés/snack (com restrição de horário até às 22:00 h), bem como dos estabelecimentos da indústria hoteleira já existentes na zona delimitada do Mercado.

Os TCB deverão assegurar o reforço das carreiras que passam na Avenida da Praia, nos dias do Mercado e, posteriormente, após a renovação urbana em que se aposta, para servir a população residente e os visitantes.

Como fica dito, é necessário muitos parceiros e muitos apoios. Para isso a C.M.B. deve funcionar, essencialmente, como “facilitador” e garante do cumprimento das regras.

E, de seguida, vinha a página 11 onde, sob a epígrafe “PARCEIROS SUGERIDOS”, eu indicava, gráfica e telegraficamente, alguns dos “muitos parceiros e apoios” que eu reputo essenciais para o êxito do Projecto:

Explicando na página seguinte as razões da “convocatória” dos dois primeiros parceiros sugeridos:



A verdade é que, tendo explicado a razão de tal referência à Fábrica Paroquial da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e à Junta de Freguesia do Barreiro, nada disse sobre as outras entidades que referenciei como “Apoios e Colaboração”.

Tal deveu-se às circunstâncias, que já expliquei várias vezes, em vários sítios, em que a Proposta foi apresentada e à “urgência” com que ultimei a versão do Projecto a apresentar na Assembleia Municipal. Muitas coisas ficaram por dizer. Algumas pareceram-me óbvias mas, pelos vistos, não foram.

Assim, cumpre-me esclarecer, para que não sobrem dúvidas a ninguém, que não falei, previamente, com nenhuma das Entidades referidas na Página 11 do Projecto, a começar pela Câmara Municipal do Barreiro, não tendo, naturalmente, havido qualquer intenção de invocar apoios que não procurei, nem sequer faria sentido procurar, nos termos em que apresentei a Proposta.

Restando-me lamentar algum eventual incómodo que possa ter causado a referência feita, a todas elas, no Projecto.



3 comentários:

Anónimo disse...

quando coloca apoios ou parceiros, mesmo que seja só uma sugestão, está a induzir em erro as pessoas que depois pensam que aquelas instituições apoiam o projecto, quando na realidade ou não apoiam ou desconhecem o mesmo.
Devia corrigir esse lapso no documento, para evitar equivocos.

Anónimo disse...

Em primeiro lugar e porque é a 1ª vez que estou a escrever neste Blog, quero felicitar o cidadão Cabós Gonçalves.
Felicitar, porque como sempre se mostra empenhado em tudo a que ao seu querido Barreiro diz respeito!
Felicitar ainda, porque esta sua proposta,permite um novo olhar reflexivo sobre o "Barreiro Velho".
Meu caro António, não há dúvida que a maior virtude desta tua proposta, é ter agitado consciências.
Fundamentalmente aquelas que não querem que nada mude e que tudo fique na mesma!
Vamos lá saber porquê!
O documento é claro, objectivo e não deixa qualquer dúvida.
Permite-me que te diga, que foste clarissimo como água!
Efectivamente só não vê, quem não quer ver!
Esta tua proposta, pela seriedade com que tu a trataste e tratas, estou certo, que merece não só o meu apoio como o de todos os Barreirenses.

Anónimo disse...

Sugiro que leiam a proposta antes de criticar a proposta. Trata-se, sem dúvida, de algo em que tudo foi pensado. Basta que as vontades se unam, o que nem sempre é fácil devido às habituais invejas. Há que realçar, com insistência, que a proposta não pretende criar um novo mercado nos moldes do existente na Verderena, mas sim, algo em moldes totalmente distintos.
O Barreiro não pode estar parado!