sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Dia 28 de Agosto, reunião formal com a Câmara Municipal do Barreiro!

Foto CMB

Na passada terça-feira, no final de uma reunião, sobre uma questão profissional, há muito agendada, com o Sr. Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto Carvalho, surgiu a oportunidade de fazermos alguns acertos de pormenor sobre o momento e a forma como irei apresentar à Autarquia a versão 1.1 do Projecto, que resultará de uma revisão e reavaliação da versão entregue na Assembleia Municipal, completada com o desenvolvimento de alguns aspectos insuficientemente tratados na edição anterior e com a introdução de capítulos novos, apenas aflorados no documento original.

No calendário que, para mim mesmo, tinha estipulado, previa entregar a referida documentação no próximo dia 19 de Agosto, domingo, dia do encerramento das Festas do Barreiro, no final de uma conferência de Imprensa, para balanço das festividades, que o Sr. Presidente irá dar.

Sem querer, de modo algum, perturbar esse encontro com os Órgãos de Comunicação Social, pensei que poderia aproveitar tal oportunidade para, simultaneamente, entregar a nova documentação ao Presidente e aos jornalistas.

Todavia, o Sr. Presidente, sugeriu que a apresentação do desenvolvimento do Projecto fosse feita no decorrer de uma reunião formal, de trabalho e esclarecimento mútuo, a realizar nos Paços do Concelho que, imediatamente, se dispôs a agendar.

Nessa reunião, a efectuar no próximo dia 28 de Agosto, estará presente o Sr. Presidente da C.M.B. e os membros do Executivo a que preside ou dos Serviços Camarários que ele entender por bem convocar.

Pelo meu lado, estou inteiramente disponível para prestar todos os esclarecimentos que considerarem convenientes e responder a todas as dúvidas que o Projecto suscitar aos responsáveis autárquicos. É com eles e com todos os interessados - e nunca contra seja quem for - que eu concebo o desenvolvimento da ideia que me surgiu, em que venho trabalhando e que estou absolutamente empenhado em ver transformada em realidade.

O Presidente Carlos Humberto, já o disse publicamente e repetiu-mo agora, gosta muito da ideia, que tem múltiplos aspectos que lhe agradam. Tem também, como é natural, algumas dúvidas sobre a sua exequibilidade a curto prazo, à mistura com preocupações, legítimas e sensatas, em relação à sua concretização no terreno.

Sobre umas e outras espero ter respostas que satisfaçam o Executivo e permitam o avanço do Projecto.

Para isso, no dia seguinte a essa reunião, entregarei, formalmente, na Secretaria da Câmara Municipal do Barreiro, no exercício do Direito de Petição, consignado na Lei 43/90, de 10 de Agosto, um requerimento, no qual exporei a pretensão de que a Câmara delibere sobre a aplicação, no todo ou em parte, do Projecto que venho desenvolvendo, fundamentando tal pretensão e fazendo acompanhar o requerimento de toda a documentação correspondente.

Ainda nesse dia, tenciono convidar os representantes dos Órgãos de Comunicação Social para, de igual modo, lhes apresentar todos os elementos que lhes permitam tratar o assunto da forma que bem entenderem.

10 comentários:

Anónimo disse...

Esta cidade merece O PROJECTO de Cabós Gonçalves pela importância da nossa História, feita de solidariedade, de criação e manutenção de postos de trabalho, de liberdade, de instrução e de cultura a acompanhá-las.

É uma visão do futuro em comunhão com um passado que nos molda o presente.

Cabós Gonçalves, querido amigo que trato, há décadas, como irmão, mereceu ter dado à luz esta visão de um novo Barreiro pelo cidadão que é, pelo muito que tem moldado nesta cidade, homem livre, inteligente e dedicado ao seu semelhante.

Manuela Fonseca

Anónimo disse...

Espero, sinceramente, que exista o bom senso de resguardar o Barreiro Velho (e a freguesia do Barreiro) de mais este atentado à sua (verdadeira) História. Não haverá outro local no concelho para realojar a Feira da Verderena? Francamente ...

António do Telhado disse...

Nascido eu no barreiro também me gostaria de pronunciar:

Não concordo com a ideia e soa-me a aproveitamento político devido ao barulho de fundo que acarreta.

Apresentou a ideia, está apresentada. Não nos esqueçamos de quem causou o problema!

Anónimo disse...

Amigo Cabós, força sempre em frente que o povo está farto deste chove não molha, que nos arrasta cada vez mais para a cauda da Europa. E não se esqueça, quantas mais críticas tiver, melhor, porque aos medíocres ninguém os aplaude nem ninguém os critica.
Quanto ao comentário do Sr. que não quer conhecer os outros mercados está tudo dito, como se pode opinar sem saber do que se fala. Os relatos dramáticos das pessoas que estiveram na Assembleia não chegaram para desfazer o gelo que vai naquela alma, sabe não se preocupa com o desemprego quem tem o seu certo.
Fico à espera da última versão do seu trabalho.
Cumprimentos
Maria José Marques

AV disse...

Refer~encia no AVPoder a este projecto que, no contexto local e regional, é extremamente original e que deve ser mouco às vozes de burro.

Mas atenção, muita atenção, ao que por vezes não passa do estender do tapete vermelho para depois o retirar.

Anónimo disse...

Ó Sra. D. Maria José Marques, em que se baseia a Senhora, para dizer que o dito cujo, Senhor não sabe do que fala, e que não quer conhecer os outros mercados ?
Um pouco mais de cautela, por favor....
Que a Senhora acredite no projecto apresentado por Cabós, seja pela ideia em si, seja pelo mentor da ideia. Tudo bem.

Mas tente ser, um pouco mais "flexível" (eu queria dizer "democrata", mas enfim !), reservando espaço de opinião e/ou de outras ideias, para o debate da proposta de resolução do mercado da verderena (leia-se, o problema dos vendedores e dos utilizadores), e sua futura localização, mas também para a resolução dos problemas do Barreiro Velho.

Todas as ideias serão bem vindas, creio, a montante e a juzante, desde que tenham "pés e cabeça". A de Cabós tem.
O que não significa que seja a ideal. E também é verdade que nunca haverá uma solução ideal.

Para isso teria que se derrubar o Barreiro todo, e reconstruí-lo de novo, e mesmo assim, cometer-se-iam erros, que só mais tarde, se poderiam ver.

Portanto vamos lá com calma, porque o espaço da blogosfera, enquanto espaço de cidadania, deve ser aproveitado (também) para debater, aceitando todas as opiniões e de todos participantes, sem "ir à canela" do "adversário", por mais oposta ou espatafúrdia, que seja a opinião, desde que, exposta com respeito e educação.

Será muito curto, e pouco interessante, se viermos aqui dar "palmadinhas nas costas", ao Cabós, e fazer que sim, com a cabeça. Farto disso estará ele, provavelmente.

Até porque penso que, para o Cabós será importante saber, ou talvez até mais importante, dizia eu, ... saber, quem se opôe e porque se opõe, para que, enquanto mentor desta ideia, possa encontrar resposta, face aos obstáculos que irá encontrar no caminho, no sentido de realizar o seu (NOSSO) Projecto deste mercado para o Barreiro Velho.

Resta-me dizer:

Que não gosto do Barreiro Velho conforme, este espaço da cidade, se encontra neste momento. E há muito tempo que não gosto !!! Talvez tempo demais.
Em bom rigor, também muitos outros espaços do Barreiro, não me agradam, mas isso já é outro dossier, que não cabe aqui e agora.

Toda a minha vida tem estado muito próxima do Barreiro Velho, por razão de localização de residência de familiares.
Acompanhei portanto o evoluir das transformações e da vivência deste espaço da cidade.

Já chega de má gestão e de "desprezo" pelo Barreiro Velho!!!

É tempo de dar um novo rumo, a esta zona da cidade, com todas as (boas) consequências que daí poderão advir, para aqueles que habitam ou frequentam o Barreiro Velho.
Porque o principal é o bem estar das pessoas, na medida em que isso represente, felicidade e qualidade de vida para elas.

Este Projecto terá sempre dois lados, do ponto de vista social, a saber:

- os munícipes residentes e os cidadãos "utentes" do Barreiro Velho

- os vendedores do Mercado da Verderena e o conjunto de munícipes que utilizam actualmente este mercado, bem como, aqueles que virão utilizar o próximo mercado de rua (que podem não ser exactamente os mesmos, que o utilizam neste momento, face a uma nova localização, do citado mercado).

Não estarei muito longe da verdade, bem pelo contrário, se disser que, ao Cabós assiste o mesmo sentimento que eu nutro, por esta zona da Cidade - o Barreiro Velho. Conhecidos e amigos de longa data que somos.
Para nós, o Barreiro Velho não é menos "ex-libris", da Cidade do Barreiro, que os Moinhos de Alburrica.

Por isso eu acredito, TANTO, neste Projecto apresentado por este nosso conterrâneo Barreirense, independentemente, se será ou não uma ideia concretizada no futuro.

Quanto a dividendos políticos, que o mentor pudesse retirar, desta sua iniciativa, aspecto referido algures nos comentários acima, apenas relevo o facto, de que não tenho conhecimento de que alguma vez, o António Cabós tenha retirado no passado, e até à data presente algum dividendo político, da sua participação, enquanto cidadão, em qualquer partido político, ou por via indirecta, em qualquer estrutura da Autarquia.

Ao contrário de muitos barreirenses, ... à direita e à esquerda. Diga-se !

Um abraço ao Cabós.

Um beijinho à Maria José Marques (cidadã que também muito admiro, independentemente de poder estar ou não, por vezes, de acordo com ela)
Bem Hajam.

assino
Maria Júlia Bravo

(porque o anonimato virtual, não me serve para ataques cobardes e soezes. É uma questão de carácter !)

Unknown disse...

Cara, Maria Júlia Bravo, não tenho por hábito rebater opiniões nestes fóruns, contudo passo a esclarecê-la da questão que me colocou:
-"E não venha ninguém dizer-me que falo assim porque não conheço este ou aquele outro lugar, seja em Londres ou na ilha de Chipre, porque a isso responderei, desde já, que se forem como o mercado da Verderena, nem quero conhecer."
Como se pode concluir, foi às palavras do próprio Zuzarte que a minha citação se baseou. E mais não acrescento porque prefiro deixar este espaço para que outros se possam dirigir ao autor do projecto Mercado Marquês de Pombal.
Cumprimentos
Maria José Marques

Anónimo disse...

Cara Maria José Marques, agradeço o esclarecimento que me prestou.
Devo dizer-lhe que a minha concepção sobre a Blogosfera inclui o debate e o confronto de ideias e opiniões entre comentadores e bloguer. Com respeito e educação. Sempre !!!

Disse bem, quando utilizou a expressão "fórum":

- do Latim "forum"

s. m.,

reunião ou local de reunião sobre tema específico ou para debate público;

Aqui:

http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx

Cordiais saudações

Maria Júlia Bravo

Anónimo disse...

Por tal me parecer adequado e necessário, explicito um pouco mais aquilo que antes escrevi: tenho tudo a favor de iniciativas, em especial se enquadradas por modelo global de requalificação e desenvolvimento, que, com coragem, procurem recuperar o histórico Barreiro (incluindo o Barreiro Velho). Como tal, teria tudo a favor de Portobello no Barreiro Velho (e, já agora, de um Guggenheim à moda basca na zona industrial). Porém, infelizmente, o mercado da Verderena não passa disso mesmo, do mercado da Verderena. E - tenha-se em mente - nem sequer se poderia, a priori, contar com o actual Barreiro (em especial com o Velho) para nele fazer nascer um Portobello (ainda quando não onerado, à partida, por qualquer característica Verderena).
E que tal baralhar para dar de novo? Ah ... e, já agora, não percam as Festas do Barreiro.
Com amizade.

Anónimo disse...

Um Barreirense.

Vamos a ser honestos todos nós queremos a recuperação urgente do Barreiro Velho.
Mas agora alavancar esta recuperação com um mercado, do tipo que é feito na Verderena não é isso que querem os barreirense, não falo daqueles que aqui escrevem meramente a reboque de interesses partidários, quando estiveram no poder, não foi há muito tempo, á menos de 2 anos, não apresentaram uma ideia que fosse, agora coisa brilhante aparecem com esta ideia e mais fazendo a comparação com outros mercados de rua, dando mostras do seu imenso cosmopolitismo.
Já agora dizer que os moradores da rua em causa que estão contra estão mal informados, é boa, como foi posto aqui num comentário a foto ao pé da escola Conde Ferreira é brilhante, vamos ter um 2 em 1 mercado/escola.